A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita para um novo mandato de cinco anos no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do Brics. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (24) pela assessoria da instituição. Dilma ocupa o cargo desde 2023, após ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para substituir Marcos Troyjo, nomeado durante o governo Jair Bolsonaro.

Criado em 2014 e com sede em Xangai, na China, o Banco do Brics financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros do bloco. Cada nação tem direito a indicar um presidente para um mandato de cinco anos. No caso de Dilma, ela assumiu no meio do período e agora recebe o aval para permanecer no cargo por um ciclo completo.

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A permanência de Dilma foi apoiada pelo governo da Rússia. Em 2024, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que, devido à guerra com a Ucrânia, um russo na presidência do banco poderia dificultar as atividades da instituição. O Brasil, que lidera o Brics neste ano, sediará a cúpula do bloco em julho, no Rio de Janeiro.

Nas redes sociais, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), celebrou a decisão. "Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos Brics vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países", escreveu.