DJ brasileira permanece presa em Portugal acusada de liderar rede de prostituição na Europa

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A Justiça de Portugal decretou, nesta segunda-feira (7), a prisão preventiva da DJ brasileira Rebeka Episcopo, conhecida como Beka. A decisão é um desdobramento da operação "Last Massage", deflagrada na última terça-feira (1º) em Lisboa, que investiga um esquema de prostituição supostamente liderado pela DJ. Além de Rebeka, outra brasileira teve a prisão preventiva decretada, enquanto outras três pessoas envolvidas na operação deverão se apresentar periodicamente à justiça portuguesa.
Segundo informações da Polícia de Segurança Pública de Portugal (PSP), o grupo liderado por Rebeka Episcopo é acusado não apenas de exploração sexual, mas também de sonegação contra o sistema previdenciário do país. Durante a operação, as autoridades apreenderam cerca de 107 mil euros em dinheiro, cheques totalizando 10 mil euros e diversos documentos que comprovam a atuação da organização criminosa. A ação policial resultou ainda na apreensão de armas de fogo, munições, sprays de gás, celulares, computadores, tablets e outros dispositivos eletrônicos.

Poder erótico e capital político
Rebeka Episcopo, natural de Dourados (MS) e residente na Europa há mais de 30 anos, atua como DJ, produtora, empresária e modelo. Ela também é proprietária de duas unidades do Nuru Spa em Lisboa e Cascais. A DJ possui uma agenda de apresentações aparentemente lotada para o mês de abril, conforme seu site profissional. O g1 tentou contato com a defesa de Rebeka, mas não obteve retorno até o momento.

ASSUNTOS: Brasil