Elize Matsunaga é acusada de falsificar ficha criminal para trabalhar
Elize Matsunaga voltou a ser alvo da polícia após adulterar um atestado de antecedentes criminais para conseguir um emprego em uma empresa que presta serviços para um condomínio em Sorocaba, no interior de São Paulo.
Segundo a PC, o documento apresentado por ela passou por perícia e foram constatadas ao menos três adulterações nele: no QR code, no nome do verdadeiro do dono do documento e na assinatura alfanumérica do mesmo.
De acordo com o delegado Acácio Leite, o atestado era de um colega que não tinha antecedentes criminais.
“Ela pegou o atestado de um colega dela, da empresa, sobrepôs o nome dele aqui em cima”, explicou o delegado Acácio Leite, ao tratar do caso. “Deu uma borradinha aqui, no QR Code. E suprimiu dois números do alfanumérico”, diz Acácio.
O documento foi apresentado no ano passado, antes de Elize se firmar como motorista de três aplicativos em Franca. O delegado classificou o atestado como “uma cópia mal feita” e disse que Elize já foi indiciada por uso de documento falso.
"Ela é uma pessoa nacionalmente conhecida. O nome dela gera um conhecimento, um impacto. Ela usou desse artifício, sim, para tentar burlar a fiscalização, para burlar o controle de acesso desse condomínio"
A mulher foi informada do processo e negou a falsificação. O advogado dela acusa a empresa prestadora de serviço de fazer a adulteração, mas a mesma ainda não se manifestou.
Elize está em liberdade condicional desde de maio de 2022, após cumprir 10 anos de prisão pela morte e esquartejamento do próprio marido, Marcos Matsunaga, herdeiro da Yoki.
Ela acabou sendo detida nesta segunda-feira (27), por conta da falsificação e o novo indiciamento pode complicar e muito sua vida. Nos próximos dias, a Justiça deve decidir se ela permanece em liberdade.
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