Estudo revela as 20 cidades com maior renda média do Brasil
A cidade com maior renda média domiciliar do País não é uma capital, mas fica perto. Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo, lidera o ranking das 20 cidades brasileiras com maior renda média domiciliar do Brasil, seguida por São Caetano do Sul (SP) e Niterói (RJ).
Destes 20 municípios, 14 estão na região Sudeste. O levantamento foi realizado pela Geofusion, empresa especializada em inteligência geográfica de mercado. Em quarto lugar, ficou Nova Lima (MG) e, em seguida, está Vitória (ES), a primeira capital da lista.
A região Sudeste também se destaca por receber 48,76% da população turística de negócios, tendo 247 cidades com potencial para este tipo de turismo. Outro dado interessante é que das 20 cidades do ranking, nove estão no estado de São Paulo - com aproximadamente 44,4 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população total do País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estátística (IBGE). A economia de suas representantes neste ranking é baseada principalmente nos setores de comércio e serviços, como é o caso da primeira colocada, Santana de Parnaíba.
A segunda região que mais se destaca entre as cidades com maior renda média é a Sul – com cinco municípios. Um ponto interessante são que Rio Fortuna (SC), em 11° lugar, e Guabiju (RS), na 20ª posição, possuem menos de 5 mil habitantes, 4.582 e 1.612, respectivamente; e a economia é baseada principalmente na agropecuária familiar. São considerados excelentes locais para se viver, pois apresentam um elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo o IBGE. Rio Fortuna tem IDH de 0,806 e Guabiju de 0,758.
Brasília, no Distrito Federal, é a única representante da região Centro-Oeste e se encontra na 6ª posição, a frente de capitais como São Paulo - SP (10ª), Rio de Janeiro - RJ (12ª), Florianópolis - SC (13ª), Belo Horizonte - MG (14ª), Porto Alegre - RS (16ª) e Curitiba - PR (17ª). A capital do Brasil, que hoje está à beira de atingir os 3 milhões de habitantes, foi projetada para que não ultrapassasse os 500 mil - esse número foi superado entre as décadas de 70 e 90, mas, como pode-se notar, conseguiu evoluir sem afetar a média de seu nível de renda. Além de ser um centro político, a cidade também se apresenta como um importante eixo financeiro. Por ser extremamente plana, a construção civil é um dos fortes setores de sua economia, assim como a agricultura. Cidades das regiões Norte e Nordeste não apareceram entre as 20 com maior renda.
O estudo foi baseado nas Projeções Sociodemográficas 2015 da Geofusion, que estimam dados sobre o perfil da população de todo o Brasil. A metodologia leva em conta diversas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como o Censo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e Estimativas e Contagens da População.
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