Marco Archer Cardoso Moreira foi executado na Indonésia na tarde deste sábado (17), por volta das 16h (horário de Brasília), de acordo com a emissora local TV One, e com confirmação de morte do plantão da Embaixada do Brasil em Jacarta.

Aos 53 anos, o carioca - filho de amazonense de família nobre manauara - foi fuzilado por 12 atiradores por conta da condenação à pena de morte por tráfico de drogas.

Sem pais vivos, o instrutor de voo livre ainda recebeu uma última visita da sua tia, Maria de Lourdes Archer Pinto, que saiu de um voo de Manaus na noite do sábado rumo ao país asiático, e se despediu horas antes da execução. 

Os apelos de clemência da família, do próprio Marco e da presidente Dilma não foram atendidos pelas autoridades da Indonésia. As esperanças da família e amigos agora acabam e deixam a saudade no lugar.

 Ele havia sido preso em 2003, ao tentar no aeroporto de Jacarta com 13,4 quilos de cocaína escondidos em tubos de asa delta, cumprindo 11 anos de prisão. Amigos alegaram que Marco havia tomado a decisão de transportar drogas quando se viu afundado em dívidas após um acidente de parapente, em Bali, Indonésia, sendo internado num hospital de Cingapura, que não conseguiu pagar. 

 Além do brasileiro, devem ser executados no país ainda neste sábado um indonésio, um vietnamita, um holandês e dois nigerianos.