O governo brasileiro formou uma força-tarefa para responder à investigação da China sobre as exportações de carne bovina do Brasil, que abrange o período de 2019 a 2024. Anunciada na sexta-feira, essa investigação poderá impactar significativamente as vendas brasileiras ao principal comprador do produto, levando o Ministério da Agricultura e outros órgãos a elaborar um documento a ser protocolado em 20 dias.

O objetivo do governo é demonstrar que as exportações brasileiras não prejudicaram a indústria local chinesa. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina à China, e as autoridades temem que a investigação resulte em restrições às exportações, que atualmente enfrentam uma tarifa de 12%.

Além das ações governamentais, o setor privado, representado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), também se mobiliza para manter o diálogo com a China e mitigar os efeitos da investigação, buscando uma solução que beneficie ambas as partes.

A situação é monitorada de perto, já que a carne bovina representa uma parte significativa das exportações brasileiras, e a resposta do governo é crucial para garantir a continuidade do comércio com o mercado chinês.