Guarda é denunciado por facilitar uso de celulares a presos da Lava Jato
O guarda municipal Júlio César Benitez, passou a ser oficialmente investigado por suspeita de facilitar o uso de celulares por presos da Lava Jato, na unidade da Polícia Federal, em Curitiba, no Paraná.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), entre maio e junho de 2014, Benitez teria entregue telefones a pelo menos cinco presos da pegos na operação Lava Jato, entre eles, o doleiro Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e um dos operadores do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Além de celulares, os detentos ainda usaram o telefone fixo da cadeia para ligar e receber ligações de parentes, tudo com a ajuda do guarda. Sérgio Moro acatou a denúncia, mas como o guarda estava apenas emprestado a PF, a defesa dele alega que não houve favorecimento pessoal e que Júlio só concedeu os telefones aos presos por desconhecer as regras do presídio.
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