A influencer Aline Ferreira, 33, que morreu após passar por um procedimento estético, desembolsou R$ 3 mil para aumentar os glúteos. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, foi realizada a aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato). 

A dona da clínica, Grazielly da Silva Barbosa, foi presa na quarta-feira (3) após a morte de Aline. Segundo a delegada Débora Melo, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), a clínica da mulher não tinha alvará sanitário e nem responsável técnico. 

Segundo Débora Melo, o alvará é uma "exigência para qualquer estabelecimento comercial na área da saúde e estética para esclarecer as atividades realizadas", principalmente em locais que fazem procedimentos complexos como o de utilização de substâncias injetáveis. 

Durante a investigação, a polícia descobriu que Grazielly não era formada em biomedicina e estudou até o terceiro período da faculdade de medicina do Paraguai. A mulher trancou o curso há três anos.

A mulher também não tinha os prontuários dos pacientes e não solicitava exames prévios para realizar os procedimentos. Também não havia contrato do serviço. Conforme a delegada, as investigações irão seguir após a conclusão do laudo pericial, para confirmação da causa da morte.

"A gente precisa saber se há como comprovar o vínculo entre a morte e o procedimento estético que ela realizou. Mas o que os parentes da vítima alegam é que Aline estava em perfeito estado de saúde até o momento em que ela fez o procedimento com o PMMA", disse.