Justiça determina prisão de motorista que matou três ao dirigir bêbada
SÃO PAULO - A motorista que, embriagada e falando ao celular atropelou e matou três pessoas em São Paulo teve a prisão preventiva decretada neste domingo pela Justiça. Na audiência de custódia, a vendedora Talita Sayuri Tanashiro, de 28 anos, admitiu que também estava com a carteira de habilitação suspensa por excesso de multa e, portanto, não poderia conduzir o veículo.
O acidente ocorreu na madrugada de sábado na Marginal Tietê. Raul Fernando Nantes, de 49, e Aline de Jesus Souza e Vanessa Relvas, ambas de 28 anos, morreram na hora ao serem atingidos pelo Honda Fit conduzido pela vendedora. As vítimas estariam paradas no acostamento da via para trocar um pneu do veículo em que estavam.
A juíza Carolina Nabarro Munhoz, que transformou o flagrante em prisão preventiva, classificou o delito como "gravíssimo, tendo causa fútil, embriaguez ao volante e direção ao celular, estando a indiciada com a carteira suspensa."
A magistrada justificou que, apesar de não ter antecedentes criminais, a prisão da motorista é "para sua própria proteção" devido ao "clamor social" causado pelo atropelamento.
O teste de bafômetro realizado logo após ao acidente indicou que Talita tinha 0,48 miligrama de álcool por litro de ar em seu organismo. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito dirigiir sob influência de álcool acima de 0.34 miligrama dá de seis a três anos de prisão.
ASSUNTOS: acidente de carro, prisão preventiva, São Paulo, Brasil