Justiça nega prisão domiciliar e bolsonarista que matou petista irá para presídio
A Justiça do Paraná negou um pedido de prisão domiciliar para o policial bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda. O homem deverá ser transferido para o Complexo Médico Penal assim que receber alta hospitalar.
Segundo a decisão do juiz Gustavo Argello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, no oeste do Pará, a prisão domiciliar só poderia ser concedida se Guaranho estivesse "extremamente debilitado por motivo de doença grave". O homem deve ter alta nesta sexta (5).
No dia 9 de julho, Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo e matou o homem a tiros. O evento tinha o tema do Partido dos Trabalhadores (PT). Após ser baleada, a vítima revidou e atirou várias vezes contra Jorge, que também foi agredido após cair no chão.
Os advogados do bolsonarista alegaram que ele sofreu perda de memória em decorrência dos golpes e chutes que recebeu na cabeça. Segundo Luciano Santoro, Guaranho levou 24 chutes no rosto e outros no tórax. Com isso, ele ainda não foi ouvido pela polícia.
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