Justiça rejeita recurso para reduzir tratamento psiquiátrico de Suzane Richthofen
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou um recurso de Suzane von Richthofen para reduzir suas sessões em tratamento psiquiátrico e psicológico. Suzane foi condenada em 2002 a 39 anos de prisão por envolvimento no assassinato dos pais Manfred e Marísia Von Richthofen.
No ano passado, a Justiça concedeu regime aberto para Suzane. No entanto, foi determinado que ela passe por tratamento com um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial semanalmente, além de uma sessão por mês com um psiquiatra.
Há três meses a Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista pediu na Justiça para aumentar o espaço entre as consultas. Sendo uma vez por mês no psicólogo e uma vez a cada três meses no psiquiatra. Para a secretaria, Suzane "não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental".
Porém, o pedido foi negado pelo juiz Carlos Scala de Almeida. Diante disso, Suzane entrou com um recurso no Tribunal de Justiça. No pedido apresentado pela advogada Jaqueline Domingues, argumenta-se que Suzane “evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico”, acrescentando que não há razão para deixar de atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde.
O recurso acabou sendo rejeitado pela 5ª Câmara de Direito Criminal. Para o desembargador Damião Cogan, Suzane vem tendo uma reinserção social positiva e sem alterações psicopatológicas, "o que deve ser entendido como fruto do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde, o que justifica a sua manutenção".
Cogan também recomendou que seja feita uma nova avaliação em seis meses.
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