Laboratório investigado é acusado por falso positivo para HIV em exame de gestante
Uma mulher, de 31 anos, denuncia o PCS Lab Saleme por receber um exame falso positivo para HIV, três horas após o nascimento de sua filha, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Tatiana Andrade disse que sua bebê, nascida prematura, precisou tomar coquetel de medicamentos antirretrovirais por 28 dias, resultando em anemia.
O laboratório é o mesmo que errou dois testes de HIV que resultaram na infecção de seis pacientes com o vírus em transplantes de órgãos.
Após ser informada do teste positivo, Tatiane foi orientada a secar o leite materno para evitar a transmissão do vírus, o que a impediu de amamentar, lhe causando estresse e depressão.
Em janeiro de 2024, Tatiane foi à sede do PCS Lab Saleme cobrar o laudo do exame "contra prova", ameaçando envolver a imprensa caso não o recebesse. O laboratório, então, forneceu o resultado, que indicava "não reagente para HIV", em vez de "inconclusivo".
Após a descoberta da investigação contra o laboratório, Tatiane registrou um boletim de ocorrência na 56ª DP (Comendador Soares). A Polícia Civil realiza as diligências para apurar o caso.
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