Mãe acusada de matar filho e esconder corpo em freezer retorna ao Brasil
A mãe e o padrasto do menino Ezra Joshua Finck, de 7 anos, encontrado morto em São Paulo dentro de um freezer no ano passado, chegaram ao Brasil no início da noite desta sexta-feira. A sul-africana Lee Ann Finck e o tanzaniano Mzee Shabani, acusados do crime, foram presos pela Interpol, a polícia internacional, na Tanzânia, em novembro último, e responderão no país.
O corpo do menino foi encontrado no dia 4 de setembro, na casa onde morava com o casal e as duas irmãs, no Centro de São Paulo. Um dia antes, câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, registraram sua família andando pelo saguão do terminal e embarcando para a Tanzânia.
Segundo laudo necroscópico, Ezra sofreu uma lesão por instrumento cortante na região da virilha da perna direita e morreu em decorrência de uma hemorragia interna aguda. Em junho de 2014, o Conselho Tutelar recebeu denúncia de que Ezra apresentava sinais de espancamento. Na ocasião, a mãe do menino teria declarado que batia “no intuito de educar, e não machucar”. O Conselho Tutelar chegou a suspender o menino do convívio com a mãe e o padrasto, mas, em janeiro, a Justiça permitiu o retorno do menino ao convívio com o casal.
Após a morte do menino, a Justiça de São Paulo decretou a prisão de Lee Ann Finck e de Mzee Shabani, e acionou a Polícia Federal para que o nome deles constasse na lista de procurados pela Interpol. Eles foram encontrados em Bagamoyo.
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ASSUNTOS: Brasil, freezer, menino de 7 anos, Policial