Médico preso por erro em exames de HIV mantém vínculo com Prefeitura
Walter Vieira, médico ginecologista e sócio do laboratório PCS Lab Saleme, permanece como servidor estatutário da Prefeitura de Nova Iguaçu, recebendo um salário líquido de R$ 5.620,38. Ele foi preso no mês passado e é investigado pelo erro em laudos que resultou na transmissão de HIV a seis pacientes transplantados no Rio de Janeiro.
O laboratório, que assinou os laudos com falsos negativos para os doadores infectados, teve suas atividades interditadas em outubro pela Secretaria Estadual de Saúde após notificação da Anvisa. Desde 2020, a empresa tinha contrato com a prefeitura, firmado sem licitação, no valor de R$ 3,6 milhões, para realizar 145 mil exames clínicos.
Contratos
O laboratório Patologia Clínica Dr. Saleme, investigado por contaminação por HIV em seis pacientes, manteve contratos sem licitação com a Prefeitura de Nova Iguaçu desde 2020, somando R$ 3,6 milhões. Suas atividades foram interditadas em outubro pela Secretaria Estadual de Saúde após notificação da Anvisa.
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