Médicos podem ter sido assassinados por engano em quiosque do Rio
Diego Ralf Bomfim, 35, Perseu Ribeiro Almeida, 33, e Marcos de Andrade Corsa, 62, os três médicos assassinados nessa quinta-feira (5), em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, podem ter sido mortos por engano.
Segundo a polícia, esta linha de investigação apura se o ortopedista Perseu teria sido confundido pelos criminosos com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, 26. A semelhança entre os dois é grande e pode ter chamado a atenção dos assassinos.
Tailon é responsável pela morte de um traficante conhecido como Vin Diesel e estava preso desde novembro de 2020, mas em março deste ano ganhou liberdade condicional.
A polícia acredita que a execução dos médicos não foi planejada. A suspeita é de que os pistoleiros passaram pelo local, viram Perseu no quiosque e acharam que se tratava de Tailon.
Então, decidiram voltar e ese vingar executando o “alvo”. Marcos, Diego e Daniel Sonnewend Proença, 32, foram baleados por estarem com Perseu, destes, apenas Daniel sobreviveu e segue internado.
A polícia desconfia ainda, que após a ampla repercussão do caso, a própria facção Comando Vermelho mandou executar os assassinos dos médicos pelo erro cometido.
Os corpos de dois suspeitos, Philip Motta Pereira, mais conhecido como “Lesk”, e Ryan Nunes de Almeida, o “Ryan”, foram encontrados dentro de dois carros em áreas diferentes do Rio, junto com outros dois homens que ainda não foram identificados. As investigações continuam para confirmar ou refutar a tese da polícia.
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