O governo federal intensifica a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), documento que substituirá o RG. Com mais de 17,3 milhões de unidades já emitidas, a expectativa é alcançar 130 milhões de emissões até 2026. A CIN utiliza o CPF como número único, possui versão digital com QR Code e promete reduzir fraudes, otimizar políticas públicas e diminuir o custo operacional para empresas, contribuindo para a mitigação do "Custo Brasil". Estados como Piauí lideram em emissões proporcionais, enquanto São Paulo enfrenta desafios logísticos.

A integração com bancos, prevista para maio de 2025, ampliará a segurança na autenticação de clientes, permitindo a unificação de dados cadastrais. O documento, que se tornará obrigatório a partir de 2032, está sendo implementado com esforços de parcerias estaduais e investimentos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Especialistas destacam a necessidade de educar a população sobre riscos cibernéticos, dado o aumento de fraudes digitais observadas em países que adotaram tecnologias semelhantes.

Além de ser uma ferramenta para maior segurança e eficiência em serviços públicos, a CIN já é utilizada em programas pilotos, como no Piauí, onde recém-nascidos recebem o documento ao deixar a maternidade. A iniciativa visa acompanhar os cidadãos ao longo de toda a vida, simplificando a concessão de benefícios sociais e a execução de políticas públicas mais eficazes. A troca do modelo antigo pelo novo é recomendada para todas as idades, mas permanece opcional para maiores de 60 anos.