Meta diz que vai responder até o fim desta segunda sobre combate a crimes e checagem de fatos
A Meta, empresa responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, afirmou que responderá até o final desta segunda-feira (13) aos questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU exige esclarecimentos sobre as ações da Meta para garantir o cumprimento das leis que combatem crimes como racismo e homofobia, especialmente após a decisão da empresa de encerrar seu programa de checagem de fatos.
A notificação da AGU destaca a importância da plataforma no combate à desinformação e ao discurso de ódio, alertando para os danos ao Estado Democrático de Direito e aos direitos fundamentais.
A mudança na política da Meta motivou também reações do governo federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros na sexta-feira (10) para discutir a regulamentação das redes sociais, que deve ser uma das prioridades do governo em 2025.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que um grupo de trabalho será criado para dialogar com parlamentares e entidades da sociedade, buscando aperfeiçoar a legislação brasileira sobre o tema. A proposta de regulamentação das redes sociais já tramita na Câmara dos Deputados, mas enfrenta dificuldades devido à falta de consenso.
Em paralelo, o governo federal tem se articulado com autoridades internacionais para combater a desinformação. O ministro Ricardo Lewandowski, em encontro com o ministro da Justiça francês, discutiu ações conjuntas do Brasil e da França para enfrentar a manipulação das redes sociais e o uso de plataformas como ferramenta política.
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