Uma moradora do Edifício JK, em Belo Horizonte, pagou a taxa de condomínio de R$ 835 com 1.663 moedas, como forma de protesto contra a exigência da administração de que o pagamento fosse feito exclusivamente em dinheiro. O caso ocorreu na segunda-feira (7) e chamou a atenção de outros moradores, que apoiaram a iniciativa.

Danielly Rocha, engenheira eletricista de 30 anos, explicou que decidiu realizar o pagamento dessa forma devido à dificuldade e insegurança de sacar uma quantia significativa em dinheiro. "Isso pra mim foi tipo cúmulo do absurdo. O dinheiro vivo dificulta o controle financeiro e abre margem para irregularidades na prestação de contas", disse. Para reunir as moedas, ela contou com a ajuda de amigos e familiares, mobilizando uma "força-tarefa" que reuniu moedas de cofrinhos quebrados.

Ao chegar com as moedas, Danielly encontrou surpresa e insatisfação por parte dos funcionários do condomínio, que levaram cerca de duas horas para contabilizar os pagamentos. Apesar do protesto, a administração do prédio afirmou que a medida foi adotada devido a problemas com a emissão de boletos bancários. Danielly já planeja repetir o protesto caso a exigência persista no próximo mês.