Motta: 'Nós excepcionalizamos gastos para tudo. Por que não para a segurança?'
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), questionou a falta de excepcionalização de gastos para a segurança pública e afirmou que a sua gestão terá como foco a contenção de facções criminosas. As declarações ocorreram na manhã desta segunda-feira, 7, durante evento sobre o atual cenário político brasileiro, realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Poder erótico e capital político
"A gente vê muita discussão acerca dessa questão fiscal. Eu não estou aqui, longe disso, defendendo isso aqui neste momento, mas colocando um pouco o bode na sala: nós excepcionalizamos gastos para tudo. Por que não vamos excepcionalizar gastos para tratar a segurança?", questionou.
Na ocasião, Motta mencionou a necessidade de uma "grande cooperação nacional" com os governadores para dar uma resposta à situação da criminalidade: "Se o Estado for para cima, com o instrumento que nós temos, eu duvido que não se resolva o problema."
O deputado citou ainda a proposta de emenda à Constituição (PEC) do governo que reconfigura o sistema de segurança pública no País. "O ministro (Ricardo) Lewandowski está indo entregar amanhã aos líderes a PEC da Segurança. Nós receberemos essa PEC e vamos nos debruçar sobre ela para ver o que é possível melhorar nesse texto", disse.
Estavam presentes no evento integrantes do governo paulista de Tarcísio de Freitas (Republicanos), como os secretários Gilberto Kassab (Relações Institucionais), Samuel Kinoshita (Fazenda) e Guilherme Afif Domingos (Projetos Estratégicos).
Também compareceram o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), e o deputado Danilo Forte (União-CE).

ASSUNTOS: Brasil