Namorada é procurada por suspeita de envenenar empresário com brigadeirão
Júlia Andrade Pimenta, 29, está sendo procurada pela polícia por suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, 44, envenenado com um brigadeirão.
Marcelo foi encontrado morto no último dia 20, dentro do apartamento onde morava, no Engenho Novo, no Rio de Janeiro, três dias após o assassinato. O empresário estava sentado no sofá da sala, já em estado de decomposição.
Foram os vizinhos que acionaram a polícia após sentirem um forte odor vindo do local.
A suspeita da polícia é de que Júlia tenha envenenado o namorado para ficar com os bens dele. A última vez em que Marcelo foi visto com vida, ele estava voltando da piscina com Júlia e segurava um prato onde, supostamente, estaria o brigadeirão.
A mulher tinha acesso livre ao local e também a chave do apartamento. Ela chegou a sair com o carro do namorado no dia 19, mas voltou sem ele.
Segundo a polícia, ela passou todo o fim de semana no prédio e só deixou o apartamento na segunda-feira (20), pouco antes do corpo ser encontrado.
Na ocasião, ela estava com malas onde levou roupas e outros objetos do empresário e chegou a dizer ao porteiro no dia anterior, que Marcelo estava doente, de cama.
"Ela teria permanecido no interior do apartamento da vítima com o cadáver por cerca de três a quatro dias. Lá, ela teria dormido ao lado do cadáver, se alimentado, descido para a academia, se exercitado", diz o delegado que investiga o caso, Marcos Buss, em entrevista à Rede Globo.
Para a polícia, o crime foi premeditado e planejado meticulosamente: "Nos parece que ela já estava dopando ele há algum tempo, e em determinado momento resolveu ceifar a vida dele para poder colocar em prática o plano criminoso e atingir o objetivo que seria pegar os bens dele".
Júlia chegou a ser ouvida pela polícia após o encontro do cadáver e em depoimento disse que brigou com Marcelo e por isso deixou o apartamento no dia 20.
Ela alega que o homem estava vivo e bem quando saiu do apartamento e que na manhã daquele mesmo dia teria feito até o café da manhã para eles.
Como não ficou presa após o depoimento, ela desapareceu e é considerada foragida. A polícia do Rio divulgou as imagens dela e números para denúncias sobre sua localização (021) - 2253 1177 ou 0300-253-1177, do WhatsApp (021) - 2253-1177.
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