Novas ameaças de morte contra Lula e Moraes foram feitas na deepweb
As novas ameaças de morte direcionadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vieram de um fórum da deep web. Os posts detalhavam o uso de armamentos, incluindo granadas e um fuzil .50 Barrett, um armamento de alto poder bélico, com planos para um ataque ainda neste mês. As informações foram levadas à Polícia Civil do Distrito Federal, que abriu um inquérito na Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento, em colaboração com a Polícia Federal para identificar os autores das ameaças.
A deep web, uma parte da internet não indexada pelos motores de busca convencionais, abriga conteúdos que vão desde informações confidenciais até atividades ilícitas. A natureza secreta desse espaço digital o torna um ambiente propício para a disseminação de mensagens e planos que podem incitar violência. Neste caso, os detalhes sobre armamentos e táticas de ataque indicam uma séria preocupação com a segurança dos líderes ameaçados.
Essas ameaças se somam a um histórico recente de violência política no Brasil, incluindo um ataque suicida em frente ao Supremo Tribunal Federal, onde um homem-bomba tentou se matar em uma ação que também visava Moraes. Além disso, dois meses antes, a Operação Contragolpe resultou na prisão de cinco pessoas acusadas de planejarem o assassinato de Lula, Moraes e do vice-presidente Geraldo Alckmin, como parte de uma tentativa de golpe de Estado.
As autoridades tratam as ameaças como reais e estão mobilizando esforços para garantir a segurança do presidente e do ministro. A Secretaria de Comunicação da Presidência ainda não comentou se houve reforço na segurança de Lula após o surgimento dessas novas ameaças. A situação continua a ser monitorada, com o STF acompanhando de perto os desdobramentos das investigações.
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