Pazuello terá que explicar omissão no fornecimento de oxigênio a Manaus
A Procuradoria-Geral da República (PGR), abriu uma apuração preliminar para analisar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e deu 15 dias para ele explicar por que não agiu para garantir oxigênio aos hospitais de Manaus, mesmo tendo sido avisado com antecedência sobre a falta do insumo.
O pedido da PGR foi baseado na reportagem publicada pela Folha de São Paulo, no último sábado (16). O ofício foi assinado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, neste domingo (17).
Foi decidido por Aras tratar em níveis distintos as responsabilidades da Prefeitura de Manaus, Governo do Estado e do Governo de Jair Bolsonaro.
“Solicito ao representado que envie, em até quinze dias, informações sobre o cumprimento, ou não, de medidas que são de competência do Ministério da Saúde, ante a notícia de que teria sido previamente avisado, na condição de titular da pasta, “sobre a escassez crítica de oxigênio em Manaus por integrantes do governo do Amazonas, pela empresa que fornece o produto e até mesmo por uma cunhada [...] mas não agiu”, diz a PGR para Pazuello.
O ministro ainda não é formalmente investigado, mas, se a Procuradoria avaliar que há elementos, pode requisitar ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigá-lo.
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