PGR defende imparcialidade de Moro para julgar Lula no caso do sítio
BRASÍLIA — A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a defender a atuação do juiz federal Sergio Moro nos processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento, apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi uma resposta a um pedido da defesa de Lula, que queria afastar Moro da ação penal que investiga irregularidades no sítio de Atibaia (SP).
Para a defesa de Lula, falta imparcialidade e isenção ao juiz. Mas, segundo o subprocurador-geral da República Nívio de Freitas Silva Filho, que assina o parecer, o pedido é "mero inconformismo".
De acordo com ele, é "inviável a declaração de nulidade de todos os atos praticados no curso da ação penal processada e julgada pelo Juízo Criminal Federal de Curitiba, que se manteve imparcial durante toda a marcha processual".
Lula está atualmente preso em Curitiba cumprindo pena imposta em outra ação: a que trata do triplex do Guarujá (SP). Moro o condenou a nove anos e seis meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Posteriormente o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) aumentou a pena, para 12 anos e um mês.
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