Em uma operação conjunta da Vigilância Sanitária e do Ministério da Agricultura, uma empresa localizada na cidade de Cravinhos foi interditada por suspeita de fraude na venda de azeite de oliva. A Polícia Civil, responsável pela investigação, revelou que o estabelecimento comercializava óleo composto como se fosse azeite de oliva extra virgem.

Durante a ação, foram apreendidas cerca de 7 mil garrafas de azeite de oliva em um comércio também suspeito de fraude, além de mais de 17 mil litros do produto na fábrica. As autoridades destacaram que as garrafas encontradas não possuíam a rotulagem adequada ou apresentavam informações enganosas, induzindo o consumidor a acreditar que estava adquirindo um produto de alta qualidade.

No galpão da fábrica, as equipes de fiscalização encontraram produtos utilizados para a adulteração do azeite. Foram apreendidas 592 bobinas de rótulos com informações irregulares e cerca de 1.540 litros de essência e corante de azeite sem a rotulagem obrigatória. Além disso, três notebooks com registros da fabricação e comercialização dos produtos foram levados para análise.

O dono da empresa será investigado por crime contra a relação de consumo.