SÃO PAULO – A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo oferece até R$ 50 mil por informações que ajudem a chegar aos responsáveis pela morte da estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos. Ela desapareceu no dia 8 de junho em Araçariguama, no interior de São Paulo.

As primeiras provas colhidas por peritos do Instituto de Criminalística (IC) da polícia de São Paulo indicam que a adolescente foi morta por asfixia, e não por estrangulamento, como havia sido cogitado. A menina foi vista pela última vez andando de patins perto do ginásio de esportes da cidade. Uma câmera de segurança registrou sua última aparição.

O corpo de Vitória foi encontrado no dia 16, na Estrada da Aparecidinha, no bairro Caxambu. Estava de bruços, com uma meia na boca, e tinha marcas nos tornozelos e braços, como se tivesse sido amarrada. Vitória não tinha sinais de estrangulamento nem de abuso sexual.

O Instituto de Criminalística investiga se essa meia tinha algum produto químico que possa ter induzido ou acelerado a morte. A polícia também busca material de DNA nas roupas e nas cordas usadas no crime.

Os investigadores vão analisar mais de 300 horas de imagens gravadas por câmeras de segurança dos três possíveis trajetos entre o ginásio de esportes e o local onde o corpo foi encontrado. A polícia também tenta localizar, por meio das estações rádio base, celulares que foram usados ou que estiveram na região.

A principal linha de investigação é de que a menina foi assassinada por engano. Na tarde de sexta, o delegado da seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, que investiga o caso, disse que não há indícios de que ela foi o alvo.

- Nada indica. Não há histórico, passado ou recente, contra a família ou qualquer parente da vítima – disse Carriel.