Prefeito de Milão se arrepende de apoiar campanha para cidade não parar no início de pandemia
O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que no início da pandemia do coronavírus na Itália apoiou a campanha “Milão não para”, contra a paralisação das atividades na metrópole, voltou atrás e admitiu que errou, em rede nacional italiana durante o programa "Che tempo que fa".
O vídeo em questão dizia que os cidadãos de Milão não tinham "medo" e que faziam "milagres todos os dias". Há apenas um mês, a itália havia registrado 14 mortes por coronavírus, e 528 casos confirmados. Nesta sexta-feira, um mês depois, o país bateu o seu próprio recorde mais uma vez, de mortes por dia por coronavírus. Foram 919 em 24 horas. O total de mortos por Covid-19 no país já chega a mais de 9 mil.
Internautas mostram antes e depois da campanha adotada por prefeito italiano.
“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título #MilãoNãoPara. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado. Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus, e aquele era o espírito. Trabalho sete dias por semana para fazer minha parte, e aceito as críticas”, disse.
Bolsonaro repete campanha italiana contrária a quarentena por coronavírus
Aqui no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro começou na quinta-feira a campanha "O Brasil Não Pode Parar", similar à apoiada pelo prefeito de Milào, contrariando as recomendações de autoridades de Saúde de todo o mundo, e do próprio Ministério da Saúde, de isolamento social e quarentena para evitar a dissipação de proporções catastróficas do novo coronavírus no País.
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