Prefeito em MG proíbe funk nas escolas para 'preservar moral' dos alunos
Em um decreto publicado na última segunda-feira (6), o prefeito bolsonarista Filipe Carielo (PSD), de Carmo do Rio Claro, no sul de Minas Gerais, proibiu a execução de funk nas escolas da rede municipal, alegando que 90% das letras do gênero são impróprias para crianças. A medida visa "preservar o desenvolvimento moral" dos alunos, evitando músicas com conteúdo pornográfico, apologia ao crime e linguajar obsceno.
Além do funk, o decreto também proíbe qualquer música que mencione esses temas em eventos públicos destinados a crianças e adolescentes, como matinês e blocos de Carnaval. A fiscalização ficará a cargo da Secretaria Municipal de Educação, que deverá apurar eventuais descumprimentos da nova regra.
Carielo, que foi reeleito em 2024 e se identifica como "prefeito de direita", já havia anunciado a proibição em suas redes sociais, enfatizando que os pais podem optar por ouvir funk em casa. O decreto inclui a possibilidade de vetar videoclipes que apresentem apologia ao crime ou pornografia.
O prefeito também gerou polêmica recentemente ao defender a anistia para presos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, classificando-os como patriotas.
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