Prisão dos envolvidos em caso de órgãos infectados é prorrogada
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária dos quatro investigados no caso dos órgãos transplantados contaminados com o vírus HIV. A decisão foi tomada pela juíza Aline Abreu Pessanha, que entendeu ser fundamental a manutenção da prisão para o andamento das investigações.
Entre os presos estão Walter Vieira, sócio do laboratório PCS Lab Saleme e tio do deputado federal e ex-secretário estadual de Saúde Doutor Luizinho, além da técnica Jacqueline Iris Bacellar de Assis e do técnico de laboratório Cleber de Oliveira Santos.
Na decisão, a juíza destacou a necessidade de garantir a oitiva das vítimas, a instrução criminal e a aplicação da lei penal. Além disso, a magistrada ressaltou a importância de identificar a dinâmica do crime e localizar outras possíveis vítimas e envolvidos.
Os quatro investigados foram presos na última semana após a descoberta de que dois pacientes receberam órgãos contaminados com HIV devido a falhas em exames realizados pelo laboratório PCS Lab. As investigações apontam para um esquema criminoso que envolvia a falsificação de resultados de testes.
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