Os procuradores da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon, Laura Tessler, e outros, entraram com um pedido de prisão domiciliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

No pedido, o Ministério Público Federal diz que  "o cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva" e que, como Lula já cumpriu um sexto dela, já poderia passar para o regime semiaberto.  

Os procuradores mencionam ainda o bom comportamento carcerário do ex-presidente, e pedem que o ministro do STF Edson Fachin seja comunicado do pedido no âmbito do habeas corpus que trata da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro na atuação dos processos em que Lula está envolvido. 

Conforme a colunista Monica Bergamo, do Folha de São Paulo, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou que  "na segunda-feira vou conversar novamente com o ex-presidente sobre o assunto; a posição dele orientará a nossa manifestação no processo. Mas seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente".