STF concede prisão domiciliar a mulher que pichou estátua da Justiça

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O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta sexta-feira (28), e concedeu prisão domiciliar a Debora Rodrigues dos Santos, presa desde 2024 por pichar a estátua da Justiça no dia 8 de janeiro de 2023.
A PGR justificou a prisão domiciliar por Débora ter filhos menores de 12 anos e por conta do encerramento das investigações da Polícia Federal sobre o caso. Além disso, na segunda-feira (24) o ministro Luiz Fux havia feito um pedido de vista (mais tempo para analisar o processo), o que causou a paralisação do julgamento.

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Para Moraes, a cabeleireira já cumpriu 25% exigidos de uma possível pena. Conforme a decisão, Débora deverá usar tornozeleira eletrônica, não poderá usar as redes sociais e nem se comunicar com os envolvidos nos crimes. A cabeleireira também está proibida de dar entrevistas sem autorização do STF e não poderá receber visitas, com exceção dos seus advogados.
Débora pediu perdão por ter participado nos ataques às sedes dos Três Poderes. Ela classificou sua ação como “ilegal” e afirmou que “feriu” o Estado Democrático de Direito.
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