Vereador eleito em SP já foi preso sob suspeita de integrar grupo de extermínio
O sargento Israel Nantes Santos, 40 anos, quarto vereador mais votado de São Paulo com 112.484 votos, foi preso por um ano e quatro meses sob suspeita de participar de uma ação criminosa considerada pela Promotoria como "típica de grupo de extermínio". Ele foi absolvido pela Justiça.
A prisão ocorreu em julho de 2015, quando Nantes e outros três PMs, todos em folga, foram detidos após uma tentativa de homicídio em Sumaré (SP) que resultou em um tiroteio com policiais. Embora tenham sido absolvidos, a permanência deles na corporação gerou controvérsia, com críticas de oficiais que consideram absurda a manutenção na ativa após tal situação.
Nantes, que criticou a cobertura da mídia sobre seu caso, afirmou em nota que antigas acusações já rejeitadas estavam sendo ressuscitadas. Durante o incidente em 2015, Nantes e os colegas foram acusados de tentar matar um homem, mas a defesa alegou que estavam apenas "procurando mulheres" e acabaram no tiroteio.
O caso foi marcado por falhas nas investigações, incluindo a não apreensão de armas e a falta de revistas pessoais nos suspeitos, que eram policiais à paisana. Nantes argumentou que sua trajetória na PM sempre foi pautada pela ética e legalidade, e a Polícia Militar declarou que ele não foi expulso devido à absolvição na Justiça.
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