Vigilância Sanitária fecha fábrica que fornecia substância para Backer
A Vigilância Sanitária de Contagem (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, decidiu hoje interromper as linhas de produção da Imperquímica, fábrica que fornece o monoetilenoglicol para a cervejaria Backer. A substância é utilizada no sistema de produção das cervejas da empresa e pode ter se transformado em dietiloglicol, provável causador de uma síndrome que já matou quatro pessoas no estado mineiro desde o final do ano passado.
Segundo o UOL, fiscais da Vigilância Sanitária estão nesse momento lacrando as máquinas da Imperquímica e interditando a produção da substância, utilizada para a refrigeração na produção de cerveja.
A iniciativa de fechar a fábrica ocorre menos de 24 horas após uma operação de equipe da PC (Polícia Civil) de Minas Gerais ter recolhido amostras do monoetilenoglicol produzido na fábrica da Imperquímica.
Ontem, a Backer divulgou que, em sua defesa, possui um vídeo em que comprovaria a tese de que o composto comprado pela cervejaria teria sido adulterado. O vídeo foi incluído na ação em que a Backer conseguiu liminar, também ontem, que autorizou a cervejaria engarrafar parte da cerveja já produzida, mas mantém a comercialização suspensa e a fábrica fechada.
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