Vinte e duas casas são interditadas após parte de morro desabar no Rio de Janeiro
A Defesa Civil municipal ampliou ontem (9) para 22 os imóveis interditados na favela da Mangueira, por causa do deslizamento ocorrido na madrugada de sexta-feira (7). Segundo o Centro de Operações (COR) da prefeitura, não há mais interdições na Rua Visconde de Niterói, ao lado da comunidade.
No total, 12 casas foram atingidas e cinco tinham sido interditadas de forma preventiva. Mas, ontem (9), os técnicos da Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio) pediram que a interdição fosse ampliada para 22 imóveis, até que seja feito o diagnóstico geológico da área, trabalho que começa hoje (10).
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, as 17 famílias afetadas pela nova interdição retiraram os pertences do local ontem e foram para casas de parentes. Elas serão atendidas hoje no Centro de Referência de Assistência Social Adalberto Ismael de Souza, mas não demonstraram interesse por abrigo.
“No caso das cinco residências que já estavam interditadas, quatro famílias desalojadas foram para residências de parentes e uma está em casa cedida pela Associação de Moradores. Nenhuma delas quis acesso a cestas básicas. A secretaria mantém contato direto com a Associação de Moradores, que também atua no apoio às famílias”, informou a prefeitura.
A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) já removeu 125 toneladas de resíduos do local e continua com o trabalho nos próximos dias. Há suspeitas de que ligações clandestinas de água e esgoto possam ter provocado o acidente.
ASSUNTOS: deslizamento de terra, desmoronamento, MORRO DAS MANGUEIRAS, rio de janeiro, Brasil