Junior Lima revela que já teve síndrome do pânico: ‘Não consegui absorver as coisas’
Filho de um dos sertanejos mais conhecidos do Brasil e com uma carreira de três décadas, Junior Lima enfrentou todas as tentações que uma criança nessas condições teria: muita notoriedade e dinheiro.
Lidar com tantos mimos pode fazer com que o indivíduo perca a cabeça. Para evitar isso, Junior contava com a presença da mãe.
Ao menor sinal de ‘paparico’ da equipe de produção, o músico era alertado: “Minha mãe controlava (os mimos). Às vezes, as pessoas ficavam me paparicando e tal. Aí, quando a gente ficava sozinho ela dizia: ‘Você sabe, né... as pessoas se empolgam, querem te agradar. Você sabe que não é tudo isso, né? Não acredite em tudo o que te falam’. Isso por um lado me deixou inseguro. Mas aí eu fui trabalhar isso na terapia, entender e resolver”, afirmou durante entrevista para Sabrina Sato no canal dela no YouTube.
Aos 35 anos de idade, Junior Lima conta que começou a fazer psicoterapia aos 21. A apresentadora perguntou se a visibilidade do músico não mexeu com o lado emocional dele. "Nunca é mil maravilhas. Tive minha fase meio ‘deprê’. Tive pânico. Tive um monte de coisa”, conta.
Junior revelou que chegou a ter síndrome do pânico. “Faz uns sete, oito anos. Foi um tempo depois que separou (a dupla Sandy e Junior). Na época era tudo tão intenso e grandioso que eu não consegui absorver as coisas. Meio que me anestesiava e não conseguia sentir as coisas”, lembra.
Para ele, o fim da dupla com Sandy foi importante para que cada um seguisse seu caminho: “Fez muito bem pra gente. A gente pôde desenvolver outras coisas, aprender outras coisas, absorver outros universos. Puxa, eu tive uma banda de rock, de soul, de música eletrônica!”, enumera.
Junior Lima é casado com Monica Benini há quase cinco anos, com quem tem o pequeno Otto. O músico garante que sempre separa um espaço na agenda para acompanhar de perto o crescimento do filho.
“Meu pai sempre falou que ele não tinha muito lance de falar eu te amo com o pai dele. E ele foi dar um abraço e falar isso para o pai dele no caixão. Sempre fiquei com isso na cabeça. Meu pai sempre fez questão de dar carinho. Então, sou muito presente para meu filho. Isso é uma coisa que veio de casa. Eu organizo minha agenda para estar presente com meu filho”, conclui.
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