Prefeitura cria brigada de combate ao caramujo africano em Manaus
A primeira brigada de combate ao caramujo africano foi criada nesta quinta-feira(30) para evitar a proliferação dos moluscos. A brigada vai atuar de forma programada, com agendamento de coletas em todas as áreas de ocorrência na sede dos órgãos.
O caramujo africano (Achatina fulica) está entre as 100 piores espécies exóticas invasoras de ocorrência mundial, por não possuírem predadores naturais. São moluscos que se proliferam em ambientes com acúmulo de resíduos e restos de alimentos. Os terrenos baldios são os locais mais freqüentes de focos, principalmente se forem utilizados como lixeiras viciadas.
No treinamento realizado hoje, os participantes recebem orientações teóricas sobre como realizar o combate de forma correta e sem riscos à saúde. Depois, partem para a prática e aprendem os seis passos de coleta e descarte do animal.
No Brasil, a Instrução Normativa nº 73 do Ibama proíbe a criação e comercialização em todo território nacional do caramujo gigante e declara a espécie como não pertence à fauna silvestre nativa, sendo portanto exótica, invasora e nociva às espécies silvestres nativas, ao ambiente, à agricultura e à saúde pública.
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