CNJ vai criar grupo para fiscalizar medidas tomadas pelo governo do Amazonas
Manaus/AM - A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, esteve na capital na manhã desta quinta-feira (5) para conversar com autoridades a respeito da rebelião ocorrida no último domingo em que 56 presos foram mortos.
A ministra conversou de portas fechadas no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) com o secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, um representante do Ministério Público de Contas e com corregedor geral do Ministério Público, José Roque Nunes Marques.
A magistrada não atendeu a imprensa após a reunião e foi direto para a Base Aérea, onde pegaria um voo para Brasília. Mas a assessoria do TJAM informou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai instituir um grupo especial para fiscalizar e acompanhar todas as medidas que as autoridades do Estado estão tomando por conta das rebeliões no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat).
O grupo terá um prazo de 30 dias para apresentar algumas considerações em nome do CNJ. Os integrantes ainda vão ser convocados.
Ainda segundo a assessoria, o CNJ já entrou em contato com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para que seja feito um censo sobre o sistema carcerário no Brasil.
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