Afinal, posso ou não guardar um cartão junto com o celular?
Você tenta comprar algo com o cartão de débito e ele dá erro. Tenta entrar no seu quarto de hotel e a chave magnética não funciona. Ou então, tenta passar o cartão do ônibus na catraca e não dá certo. Erros assim são bastante comuns, mas sabia que em muitos casos esses problemas não têm nada a ver com fato deles ficarem próximos a celulares?
1. Os de tarja magnética: possuem uma faixa escura em um dos lados. Ao passá-lo numa máquina compatível, o sistema lê os dados gravados nessa tarja e consegue verificar e validar as respectivas informações. Em geral, são encontrados em cartões de bancos mais antigos, cartões de hotéis, cartões de convênios médicos.
2. Os com chip: já são mais fáceis de reconhecer. São usados, por exemplo, nos cartões de bancos mais atuais. A estrutura do cartão é parecida com a do item anterior, mas existe um chip bem pequeno que armazena uma série de informações. Estas ficam guardadas em um banco de dados digital. Para funcionar é preciso que o cartão seja inserido numa máquina.
3. Os de proximidade: eles não precisam ser inseridos dentro de nenhum equipamento, como é o caso dos cartões de banco. Eles possuem um chip interno e para funcionar basta aproximá-lo de um terminal compatível com o sistema e pronto. Os exemplos mais comuns são os bilhetes usados no transporte públicos, crachás de empresas que podem ser usados em catracas, entre outros. Agora, voltando a questão sobre a possibilidade de o celular conseguir estragar os cartões, apenas um dos três tipos citados tem uma chance de ser impactado. De acordo com Marcelo Parada, professor de engenharia elétrica do Centro Universitário FEI, é o caso do cartão com tarja magnética. Ele explica que o alto falante presente nos celulares possui um pequeno ímã e ele pode desmagnetizar o cartão.
A tarja nada mais é do que uma fita cheia de partículas magnetizadas. Se você voltar lá nas aulas de física, deve lembrar-se do estudo dos ímãs e que neles existe a influência de uma força magnético.
No caso dos cartões, as partículas estão alinhadas de uma forma nessa faixa. Explicando de uma maneira bem simples, se um ímã chegar perto delas, elas podem se desalinhar. Por isso, o cartão pode se desmagnetizar e deixar de funcionar. (Fonte: UOL)
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