Assassinato no terreno da Igreja Católica em Manaus.
Resumo da Notícia
- Crime que ficou sem solução, Jairzinho, 8 anos, foi estrangulado e teve o corpo banhado em ácido para evitar mau cheiro no terreno de uma igreja
O desaparecimento, desde o dia 28 de dezembro de 1991, do garoto Jair de Figueiredo Guimarães Filho, de 8 anos, mais conhecido por Jairzinho, teve um desfecho macabro no dia 01 de Janeiro de 1992, quando um grupo de garotos jogava bola dentro do terreno da Paróquia de São Francisco, situada no bairro com o mesmo nome.
Durante o jogo, um dos garotos encontrou os restos mortais da criança, deixado em uma cova rasa, depois identificados como de Jairzinho pelos legistas do Instituto Médico Legal (IML).
O caso causou uma comoção generalizada pois familiares e vizinhos esperavam encontrar o menino vivo.
Análises feitas posteriormente pelo perito Nélson Mancini, da Universidade de Campinas (Unicamp), mostraram que Jair de Figueiredo Guimarães Filho foi estrangulado pelo método do torniquete, processo bastante utilizado para estancar hemorragias.
A autópsia revelou ainda que o corpo de Jairzinho foi banhado por um tipo de ácido para evitar o mau cheiro que despertaria a atenção de quem frequentava a igreja, embora haja relatos de moradores indicando terem sentido um odor estranho nas imediações.
QUINTAL DA IGREJA
O fato de o corpo da criança estar no quintal da igreja de São Francisco, há poucos metros da janela do quarto do frei Silvestre, o pároco da igreja à época, foi motivo de muitas indagações e especulações que nunca foram devidamente respondidas.
Suspeitou-se, inclusive, que a criança teria sido morta em um ritual de magia negra. Houve quem dissesse que pai do menino o teria morto como sacrifício para poder se dar bem em um bar aberto por ela para ganhar a vida.
ASSUNTOS: Caso Jairzinho