Dos acusados, Raphael Souza foi o primeiro condenado
Raphael já havia sido condenado em novembro de 2009 pelo juiz Mauro Antony, da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Drogas, a cumprir 11 anos no regime fechado pelos crimes de associação ao tráfico de drogas e porte ilegal de arma de uso restrito, Raphael Souza teve a pena reduzida para nove anos pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).
O ex-policial “Moa” e Mario Pequeno, um dos seus ex-seguranças, foram julgados no fim de 2010. E ambos foram condenados pelo assassinato do traficante Cleomir Pereira Bernardino, conhecido como “Caçula”. “Moa” acabou condenado a 12 anos de prisão pela participação na morte de Cleomir Pereira Bernardino, o “Caçula”.
Um recurso pedindo a anulação da sentença, relatado pelo desembargador Rafael Romano, foi negado. Mas por entender que a maioria dos réus era primário, Romano reduziu a pena de oito deles, beneficiando Raphael, cuja a pena ficou em dois anos.
As penas do ex-policial militar Moacir Pessoa da Costa, o "Moa", e André Luiz Lopes de Souza foram mantidas.
DECAPITADO
Mas em 2017, durante uma rebelião causada por conflitos entre os grupos de traficantes rivais denominados Família do Norte (FDN) e Primeiro Comando da Capital (PCC) no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), aconteceu o que ele mais temia ao delatar os crimes buscando se proteger. Moa foi decapitado e queimado vivo na cela onde estava.
Também em 2017, o corpo de Frankzinho foi encontrado boiando em mala nas proximidades da Ponta Negra, com sinais de violência.
ASSUNTOS: Caso Wallace