Goleiro que recusou Chapecoense por causa da religião diz que foi salvo pela crença
O goleiro Vítor Ressurreição acredita ter sido salvo por sua crença por ter recusado ir para o Chapecoense no início do ano.
Membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, ele não poderia treinar e nem jogar aos sábados. E como o clube não aceitou essa condição a negociação foi desfeita.
"Meus amigos não entenderam a minha decisão", disse o goleiro que deixou de ganhar 4 vezes mais ao não aceitar a proposta da Chape e hoje tem contrato com o modesto PSTC Procopense, do Paraná. “Muitos diziam que eu era maluco. Familiares achavam que eu tinha desperdiçado a melhor chance da minha carreira, que era o fim dela. Mas nessa última semana, com esse desastre, muitos entenderam e aceitaram minha fé”, disse ele em entrevista ao “Uol”.
"De alguma forma, minha crença em Deus acabou me livrando do desastre. Se eu tivesse aceitado abdicar de minha fé, eu poderia ter estado lá naquele avião. Minha família, meus dois filhos e minha esposa estariam chorando hoje. Tive uma segunda chance”, disse ele a publicação.
“Deus tem um plano de vida para cada um. Naquele momento ele me pressionou a não aceitar a proposta. É complicado falar que foi por isso que eu fui salvo porque tem muitas pessoas que estavam lá no avião e também buscavam a Deus. Mas eu tive uma segunda chance. Sempre fui obediente a Deus e de alguma forma essa obediência acabou me poupando”, contou.
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