Fingindo gravidez, mulher manda cortar barriga de gestante para arrancar bebê
Shirley de Oliveira Benfica, de 39 anos, é suspeita de mandar roubar o bebê da barriga de Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, grávida de nove meses, nesta semana em Minas Gerais. Greiciara morreu enquanto era cortada para ter seu filho roubado e o crime bárbaro está chocando o Brasil. Seis pessoas são acusadas de envolvimento no crime e duas delas estão foragidas.
Greiciara foi sequestrada e dada como desaparecida na quinta-feira, em Uberlândia, e levada ao município de Ituiutaba, onde foi cortada e morta. O corpo foi encontrado no domingo (21).
Greiciara estava grávida de nove meses.
Conforme a polícia, Shirley estava fingindo que estava grávida do namorado rico, enganando a ele e sua família, e para completar o golpe, decidiu roubar um bebê. Tudo teria começado há oito meses quando o namorado tentou terminar o relacionamento e tentando impedir o fim, Shirley afirmou que estava grávida.
"A mandante do crime apresentava a familiares e ao namorado ultrassons que falsificou, dizendo que o parto seria esta semana. Ela chamou os autores e disse que precisava de uma criança", afirmou o delegado ao Uol.
Shirley. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A mulher justificava que sua barriga não crescia porque havia feito uma abdominoplastia no passado (cirurgia para retirada de gordura e pele) e a criança estaria por debaixo da costela.
Tentando continuar com a farsa, Shirley pediu a uma amiga, a técnica de enfermagem Jacira de Oliveira, 48, que conseguisse uma criança para ela adotar. Elas contactaram Lucas Mateus da Silva, 22, que indicou Greiciara como vítima. Foi quando Lucas marcou um encontro com a jovem que era conhecida dele, na quinta-feira, afirmando que iria lhe entregar um presente para o bebe. Em seguida, lhe convidou para uma festa onde Shirley estava e lá, Greiciara bebeu um refrigerante que estava com um medicamento.
A vítima começou a passar mal e Shirley lhe ofereceu carona, e foi levada no carro com Lucas e Jonathan Martins de Lima, de 24, conhecido como “Yasmin”, para um matagal próximo de uma represa.
Greiciane estava realizando o sonho de ser mãe e ansiosa para conhecer sua filha.
Tentando fazer a grávida desmaiar, o grupo usou éter, mas a substância não teve efeito. Com a grávida ainda viva e gritando muito, a técnica em enfermagem fez uma incisão em sua barriga e retirou a criança enquanto Greiciara ainda estava acordada. Em seguida, um dos autores lhe enforcou até a morte, e jogou o corpo na represa.
A criança foi encontrada em bom estado de saúde na casa de uma babá contratada para cuidar dela. A babá não sabia do crime. O bebê foi internado em um hospital de Uberlândia.
Segundo familiares da vítima, a jovem estava feliz em ser mãe e ansiosa para ver o bebê.
Os acusados serão indiciados por uma série de crimes e podem pegar até 40 anos de prisão.
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