Massacre no Compaj é o segundo maior desde o Carandiru
Manaus/AM - A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) que durou 17 horas foi o maior massacre desde o Carandiru, em 1992, quando 111 presos foram mortos.
Até o momento, o número de mortos na rebelião do Compaj chega a 60, mas o número pode aumentar já que os corpos ainda estão sendo retirados do presídio.
72 detentos e 12 funcionários do presídio foram liberados na manhã desta segunda-feira (2). De acordo com o secretário do Sistema Penitenciário do Amazonas, Pedro Florêncio, os reféns funcionários e detentos machucados foram levados para um hospital da capital para ter atendimento médico e psicológico. E outros presos que não tiveram ferimentos estão em uma área isolada guardando para serem transferidos.
A rebelião foi motivada por uma briga entre as facções FDN, que comandou o massacre, e PCC. As vítimas eram integrantes do PCC e estupradores.
Antes da rebelião no Compaj houve fuga em massa no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) que para a Secretaria de Segurança Pública (SSP), serviu como uma distração para começar o massacre no Compaj. Até agora, 40 foram recapturados e não se sabe a quantidade exata dos foragidos.
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