Nove mitos e verdades sobre sexo
É difícil acreditar que, em pleno século 21, ainda existam mitos envolvendo a vida sexual. Então vamos esclarecer isso de vez!
VERDADE. O carinho recebido e retribuído é importante para ambos os sexos antes da penetração, mas é ainda mais essencial para as mulheres. Elas demoram para entrar no clima porque não são visuais como os homens. A mulher reage aos estímulos auditivos, já o homem basta olhar para o corpo feminino para ter ereção. “A mulher precisa das preliminares”, diz Suzana.
Homens não fingem orgasmo
MITO. Eles não fingem ereção e ejaculação, que são consequências fisiológicas. “Mas o sentimento bom de estar com alguém ele pode fingir”, conta a ginecologista e sexóloga Suzana Lisboa, do Rio de Janeiro.
Eles não se importam com carinho
MITO. Para o homem, abraços, beijos e carícias são importantes, sim! A intensidade do afago está diretamente ligada ao sucesso de uma relação, segundo um estudo.
Toda mulher pode ter orgasmos múltiplos
MITO. Apenas 30% delas conseguem vivenciar a sensação. Motivo: ela está relacionada ao ponto G, um tipo de próstata atrofiada, formada ainda na fase embrionária. Durante a definição do sexo pode se desenvolver (ou não!) uma protuberância a 3 cm de profundidade da vagina, abaixo da bexiga — trata-se do famoso ponto G, responsável pelos orgasmos múltiplos. Explorar essa busca é interessante. Às vezes, vale mais um encontro, um abraço gostoso e um orgasmo bom do que orgasmos múltiplos.
O pênis corre o risco de quebrar durante o sexo
VERDADE. “É possível acontecer. Embora o órgão não tenha osso, ele é formado por corpos cavernosos envoltos numa membrana. Durante a ereção, eles são inundados de sangue e enrijecem o membro. A luxação pode ocorrer neste momento, caso ele ‘bata’ em algum local. Quando isso acontece, a membrana se rompe, causando uma hemorragia interna, que deixa a região arroxeada. Há casos em que só a cirurgia é capaz de reverter a situação”, explica o professor e médico Amaury Mendes Jr., do ambulatório de sexologia da UFRJ, no Rio de Janeiro.
Um orgasmo vale por um analgésico
MITO. Não tem nada a ver com sensação de analgesia. Quando sentimos prazer, liberamos endorfina, um hormônio que estimula o bem-estar e a tranquilidade, mas não tira a dor. Há pessoas que ficam mais agitadas, produtivas e criativas minutos depois da relação sexual. Mas o comum é sentir um relaxamento. O que importa é que são só sensações boas!
Orgasmo clitoriano e vaginal são iguais
MITO. O clitoriano é intenso (todo o corpo sente) e o vaginal um pouco menos. Isso não significa, no entanto, que o primeiro não seja bom: ele apenas requer mais esforço e concentração. O orgasmo clitoriano é mais fácil de ser atingido, porque o clitóris tem vários nervos. Isso o deixa sensível ao toque! Sem falar que, por ser externo, facilita o acesso. Funciona como um gatilho do prazer.
O jantar interfere na vontade de transar
MITO. A libido está na cabeça; já a indisposição física diz respeito ao corpo. Quem tem desejo sexual e boa libido não sofre interferência da dieta. Porém, um jantar pesado, aliado ao cansaço diário, pode sim reverter em preguiça. “Cerca de duas horas após uma refeição passamos por um processo chamado maré alcalina pós-prandial, que diminui a atividade de alerta do cérebro”, explica Suzana.
Eles preferem mulheres felizes
VERDADE. Um estudo canadense indica que os homens são atraídos por mulheres que esbanjam felicidade. Se ela sorri, mostra que pode estar interessada num papo mais íntimo...
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