Renda dos mais pobres cai 20% em período pós-crise, diz FGV
Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), instituição ligada à Fundação Getulio Vargas (FGV), indica que a desigualdade relacionada à renda oriunda do trabalho está em alta, ao atingir 0,627 no índice de Gini, demonstra um dos mais altos níveis dessa desigualdade.
Conforme o estudo, esse nível de desigualdade é o maior alcançado desde o ano de 2012, e se torna mais cristalina quando se observam as oscilações na renda dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres.
De acordo com o levantamento, a variação acumulada real da renda média entre os mais ricos (10% da população) e os mais pobres (40% da população) mostra que, no período pré-crise (até 2015), os mais ricos tiveram aumento real de 5% e os mais pobres, o dobro, 10%. Depois do pós-crise, a renda acumulada real dos mais ricos aumentou 3,3% e a dos mais pobres caiu mais de 20%. Observando-se toda a série histórica, desde 2012, a renda real acumulada dos mais ricos aumentou 8,5% e a dos mais pobres caiu 14%.
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ASSUNTOS: desigualdade, família, mais pobres, renda, salario, Economia