Mau funcionamento do intestino exige alterações na dieta alimentar
Além de atingir uma em cada sete mulheres, a constipação intestinal, mais conhecida como prisão de ventre, é segundo a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), um problema que afeta 28% das crianças em idade escolar no País.
Alterações na dieta, aumento da atividade física, maior ingestão de líquidos, consumo de fibras e até reeducação intestinal - evacuar em momentos específicos do dia a fim de estabelecer um padrão regular de defecação, são dicas importantes para ajudar a solucionar esse problema.
De acordo com especialistas, a Doença Inflamatória Intestinal (DII) inclui duas condições crônicas principais: a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa, que podem causar cólicas, perda de peso, sangue nas fezes e outros problemas de saúde como a constipação ou a diarreia crônica.
Na colite ulcerosa, a constipação pode ser um sinal de inflamação no reto e na Doença de Crohn pode ser um sinal de obstrução no intestino delgado.
Uma dieta rica em queijo e outros alimentos com poucas fibras e muita gordura, tais como ovos e carne, é fator que retarda a digestão, alertam os médicos. O ideal é adicionar verduras, frutas e outros alimentos ricos fibras, evitando os alimentos processados.
Como há evidências de que o chocolate pode causar prisão de ventre, pessoas que enfrentam a constipação devem evitá-lo.
A ingestão de vitaminas, em geral, não causa constipação, mas alguns componentes como cálcio e ferro podem sim gerar esse problema. Nesses casos, é recomendável suspender o consumo.
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ASSUNTOS: dieta alimentar, intestino, Saúde e Bem-estar