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Venda de passagens a menos de R$ 200 no Voa Brasil chega a 35,4 mil em março

Por Folha de São Paulo

01/04/2025 18h30 — em
Economia


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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Voa Brasil vendeu 3,2 mil bilhetes aéreos em março deste ano, levando o total de passagens comercializadas pelo programa para 35,4 mil. O número é 1,2% da meta de vender 3 milhões de passagens.

O programa, que permite a oferta de passagens aéreas por menos de R$ 200 para aposentados, está em vigor desde julho de 2024. O resultado de março é o segundo pior mensal desde seu lançamento.

Como o Voa Brasil não estava em vigor no terceiro mês de 2024, não é possível fazer a comparação entre os mesmos meses para evitar problemas de sazonalidade.

Apesar da distância para a meta, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, acredita que a medida está na direção correta. "O objetivo do programa, de incluir novos usuários no transporte aéreo, de permitir que grupos como os aposentados do INSS possam encontrar passagens mais acessíveis, sem subsídio, este objetivo está plenamente atingido", disse, em nota.

Em março deste ano, foram compradas passagens para dois destinos inéditos no Voa Brasil, Fernando de Noronha (PE) e Teófilo Otoni (MG). A ilha pernambucana costuma ter as passagens mais caras do país.

Desde o início do programa, 82 cidades foram o destino de bilhetes comprados no Voa Brasil.

São Paulo é a mais buscada, com 10,3 mil passagens, seguida pelo Rio de Janeiro (3 mil) e Recife (2,7 mil).

As passagens vendidas no Voa Brasil são para viagens em geral na baixa temporada e em horários de alta ociosidade. A compra é realizada diretamente com a companhia aérea.

A Gol liderou, com 17 mil bilhetes. A Latam vem em segundo lugar, com 14 mil, seguida pela Azul, com 4,5 mil.

A procura pelos bilhetes deve aumentar quando o programa entrar na segunda fase. Nesse momento, alunos do Prouni e do Fies, entre outros, também poderão comprar passagens pelo Voa Brasil. Ainda não há data para que isso ocorra.

No momento, o Ministério de Portos e Aeroportos trabalha com o MEC (Ministério da Educação e Cultura) para levantar as pessoas elegíveis e incluí-las no programa.


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