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30 anos do Tetra: por onde andam os jogadores do Brasil da Copa de 1994

Por Portal Do Holanda

17/07/2024 10h12 — em
Esportes


Taffarel trabalha atualmente com a Seleção Brasileira. Foto: Lucas Figueiredo/ CBF

Em 17 de julho de 1994, o Brasil conquistou o tetracampeonato mundial nos Estados Unidos após derrotar a Itália nos pênaltis – o jogo no Estádio Rose Bowl, em Pasadena, teve mais de 94 mil presentes e terminou sem gols nos 90 minutos e na prorrogação. Romário, Branco e Dunga converteram as cobranças, enquanto os italianos desperdiçaram três finalizações, uma delas defendida por Taffarel.

Na oportunidade, ambas as equipes estavam em busca do tetra. O Brasil, até então, ganhara o Mundial em 1958, 1962 e 1970. Depois, chegou ao penta em 2002. Já a Itália tinha sido campeã em 1934, 1938 e 1982. Viria a conquistar o título de novo em 2006. Mas, afinal, como estão os jogadores daquela copa?

Taffarel, o lendário camisa 1 da Seleção Brasileira durante a conquista do tetra, atualmente exerce o papel de auxiliar de goleiros tanto na equipe nacional quanto no Liverpool. Há três décadas, defendia o Reggiana, onde foi reconhecido como o melhor goleiro do Campeonato Italiano de 93/94.

Jorginho, ex-lateral que brilhou no Bayern de Munique quando foi convocado por Parreira, seguiu carreira como técnico após encerrar sua trajetória como jogador. Passou por renomados clubes como Vasco, Flamengo e Bahia, embora no momento esteja sem clube.

Ricardo Rocha, conhecido como xerifão, estava no Vasco quando participou apenas de um jogo na Copa de 94, devido a uma lesão na estreia contra a Rússia. Após se aposentar dos gramados, atuou como treinador e comentarista de futebol.

Ronaldão, ex-zagueiro que jogava no Shimizu S-Pulse, do Japão, foi chamado por Parreira para substituir Ricardo Gomes, lesionado. Atualmente reside em Campinas.

Mauro Silva, o incansável volante, é embaixador da Conmebol no Brasil e vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. Foi companheiro de Bebeto no La Coruña, da Espanha.

Branco, o ex-lateral do Fluminense, eternizou-se na conquista do tetra com um gol de falta decisivo contra a Holanda nas quartas de final. Atualmente, trabalha como coordenador de base da CBF.

Bebeto, o mágico atacante que formava dupla memorável com Romário em 94, também seguiu carreira política após sua gloriosa carreira nos gramados. Defendia o La Coruña à época da convocação para a Copa.

Dunga, o capitão firme e inabalável do tetra, recentemente enfrentou um susto após um acidente de carro no Paraná. Em 94, defendia o Stuttgart, da Alemanha, e depois comandou a Seleção Brasileira como técnico, conquistando a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.

Zinho, o habilidoso meio-campista titular na campanha do tetra, teve uma destacada passagem pelo Palmeiras nos anos 90 e depois foi para o Yokohama Flügels, do Japão. Atualmente, é comentarista da ESPN.

Raí, o elegante camisa 10 da Seleção, recentemente conduziu a tocha olímpica de Paris 2024 e formou-se em política pública em uma universidade francesa. Fez história no São Paulo e no Paris Saint-Germain.

Romário, o artilheiro implacável da Copa de 94, com cinco gols, hoje é senador e presidente do América-RJ. Defendia o Barcelona na época e retornou ao Brasil para jogar no Flamengo seis meses depois do mundial.

Zetti, o goleiro reserva na Copa de 94 e ídolo do São Paulo na época, agora trabalha como coordenador da escola de goleiros do clube paulista.

Aldair, que formou a sólida dupla de zaga com Márcio Santos em 94, jogava pela Roma, onde se tornou ídolo, quando foi convocado para a Seleção. Após a carreira, experimentou o futevôlei.

Cafu, o incansável lateral recordista de jogos pela Seleção e bicampeão mundial em 94 e 2002, defendia o São Paulo na época da Copa nos EUA e recentemente foi embaixador da Copa do Catar.

Márcio Santos, zagueiro convocado após brilhar no Bordeaux, da França, onde jogava com outras estrelas como Lizarazu e Zidane, atua atualmente como coordenador de futebol.

Leonardo, lembrado pela famosa cotovelada em Brasil x Estados Unidos em 94, foi jogador do Flamengo e São Paulo e depois se tornou dirigente no Milan e Paris Saint-Germain.

Mazinho, meio-campista que atuava no Palmeiras e foi contratado pelo Valencia durante a Copa de 94. Pai de Thiago Alcântara e Rafinha, atualmente envolvido no futebol do Catar.

Paulo Sérgio, ex-jogador do Bayer Leverkusen em 94, já foi secretário de esportes de Barueri e atualmente é comentarista na Gazeta e participa da transmissão da Cazé TV na Eurocopa 2024.

Müller, ex-atacante que foi convocado após se destacar no São Paulo nos anos 90, chegou a ser treinador e hoje atua como comentarista esportivo.

Ronaldo, o jovem Fenômeno de apenas 17 anos na Copa de 94, hoje é proprietário do Valladolid, na Espanha, e recentemente vendeu sua parte na SAF do Cruzeiro, time onde jogava antes da Copa nos EUA.

Viola, atacante histórico do Corinthians cujos gols o levaram à convocação para a Copa de 94. Recentemente teve os pés eternizados na calçada da fama do clube paulista.

Gilmar, terceiro goleiro na Copa de 94, foi convocado após brilhar pelo Flamengo. Trabalhou como dirigente do clube carioca e como coordenador da Seleção Brasileira, além de atuar como empresário de jogadores.

Carlos Alberto Parreira, técnico campeão do tetra aos 81 anos, recentemente superou uma batalha contra o câncer. Após deixar o comando da Seleção Brasileira, treinou o Valencia, na Espanha.


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O Portal do Holanda foi fundado em 14 de novembro de 2005. Primeiramente com uma coluna, que levou o nome de seu fundador, o jornalista Raimundo de Holanda. Depois passou para Blog do Holanda e por último Portal do Holanda. Foi um dos primeiros sítios de internet no Estado do Amazonas. É auditado pelo IVC e ComScore.

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