Após ser contratado pelo Santos, Robinho voltou a ser alvo de polêmica envolvendo o caso de sua condenação por supostamente ter participado de um estupro coletivo de uma moça albanesa na Itália.

O jogador foi condenado a nove anos, mas recorre em segunda instância e por isso, permanece solto. Mas, desde que a contratação dele com clube paulista foi anunciada, choveram críticas e acusações tanto contra o clube, quanto contra o atleta.

Diante disso a advogada dele, Marisa Alija, decidiu sair em sua defesa e rebateu os ataques. Em entrevista ao Uol, ela garante que não há provas suficientes contra Robinho e que as pessoas estão levadas apenas pelo teor das acusações:

"As pessoas não podem sair por aí falando coisas com propriedade do jeito que estão sendo faladas. Existem graus de defesa que não estão sendo levados em conta. O pessoal está indo para o lado da 'lacração', para ganhar seguidores, sem saber. Inclusive jornalistas, o que me causa pavor. Sem saber o que está acontecendo”, disse em entrevista ao site Uol.

Marisa ainda detalha como a denúncia contra o cliente surgiu: "Foi feita uma acusação por essa menina, que era amiga de outros [homens] que ela acusou, conversavam por Facebook. Eles estavam numa festa, em que a mulher do Robinho estava junto, inclusive. Depois que ela diz que aconteceu, ela foi com mais duas amigas para outra festa, com os outros acusados, o Robinho não estava presente (...) depois de quase um ano ela começou a entrar em contato com as pessoas ao redor, dizendo que tinha sido estuprada e tentando de alguma forma chegar [no Robinho]. Ela fez a acusação, depois disso tudo, e apresenta um vestido que ela usava no dia e guardou no plástico. Foi detectado que não tinha nenhum material genético do Robinho naquele vestido. Nisso o Robinho continua [à época] jogando no Milan por mais um ano, um ano e meio. Ou seja, ele não fugiu da Itália, ele saiu da Itália legalmente", detalha Marissa.

Ela garante que Robinho é inocente e que apenas uma questão de tempo provar isso.