Líder da torcida do Rosário é morto a tiros na Argentina
O assassinato de Andrés "Pillín" Bracamonte, líder da torcida organizada do Rosario Central, coloca em evidência a grave situação de violência em Rosário, cidade que, além de ser berço de grandes nomes do futebol, tem enfrentado uma crescente crise ligada ao narcotráfico e ao crime organizado.
A morte de Bracamonte, com cinco tiros, e a de seu colega Raúl Attardo, aconteceu a poucos metros do estádio Gigante de Arroyito, o que gera ainda mais tensão entre os moradores e as autoridades locais.
Bracamonte, além de ser um ícone dentro da torcida do Rosario Central, tinha relações estreitas com o grupo criminoso Los Monos, o principal cartel de narcotráfico da região. Esse vínculo, que era alvo de investigações, reflete a profunda ligação entre as torcidas organizadas e o tráfico de drogas na cidade. As torcidas não são apenas grupos apaixonados por futebol, mas muitas vezes se envolvem em atividades ilícitas, como extorsões, tráfico de drogas, e até assassinatos, muitas vezes gerenciadas por facções criminosas como os Los Monos.
O temor das autoridades locais é que o assassinato de Bracamonte marque o início de uma nova escalada de violência, especialmente porque ele tinha influência dentro do submundo do crime e estava muito perto de figuras centrais no tráfico de drogas.
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