Piloto da F1 é barrado na imigração de aeroporto antes de correr nos EUA
Yuki Tsunoda, que terminou respectivamente em 19º e 10º nos dois primeiros treinos livres do GP de Las Vegas, esteve perto de nem conseguir chegar aos Estados Unidos para a prova. Isso porque o piloto da RB foi interrogado pela imigração no aeroporto e, segundo ele, chegou a correr o risco de ser deportado de volta para a Itália, onde reside desde 2021.
Sempre viajo com meu fisioterapeuta, mas quando chega ao controle de passaportes a gente segue de forma individual. De repente, um funcionário me convidou para acompanhá-lo até uma sala; perguntei se alguém poderia se juntar a mim para me ajudar a explicar o motivo da minha viagem, mas não tive como. Até sugeri de ligar para a equipe ou para a própria Fórmula 1, mas aparentemente, quando você está naquela sala você não tem permissão (de fazer ligações)", detalhou ele, na coletiva que antecedeu a corrida.
O japonês de 24 anos está fazendo sua terceira visita ao país com a F1 nesta temporada: em outubro, viajou para o Texas para disputar o GP dos Estados Unidos, e em maio, esteve na Flórida para correr no GP de Miami. Comentando sobre o incidente, Tsunoda relembrou o ocorrido.
"Eu tinha os vistos e tudo mais comigo, estive recentemente nos EUA para a corrida de Austin (em outubro) e não houve problemas. Foi um pouco estranho ter sido barrado. Talvez não tenha sido tão bom viajar usando meio que pijamas, quem sabe. De qualquer forma, me pressionaram muito, e eu saquei na hora que era melhor não falar muito, corria o risco de me meter em mais encrencas! Felizmente eles me deram o OK, e agora posso dizer que está tudo bem, mas quase fui mandado de volta pra casa", disse.
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